Fiquei quase dois meses sem escrever, pois fui viajar e para
me concentrar é impossível numa viagem com amigos, agora vou recomeçar.
Achei muita graça nas pessoas que curtiram ou não curtiram no Facebook e uma prima minha que mora nos States que reclamou de eu não ter falado deste meu lado polonês, que alias gosto demais. Quando meus queridos pais vieram da Europa a intenção era ir para os States, onde meu tio, irmão de papai que era Jornalista já tinha um emprego organizado por cartas com um Jornal. Como estavam em plena guerra, os navios de passageiros não faziam o percurso Europa -> USA, mas tinham que viajar da Europa para Santos, esperar, e depois seguir do Rio para New York.
Acho que ficaram dois meses em Lisboa e finalmente embarcaram, com a intenção de ir para os States, ainda tinha minha avó, e meu primo, filho dos meus tios.
Ao chegar ao porto de Santos tinham pessoas de todas as nacionalidades para saber se alguém conhecido tinha chegado e para saber das noticias da guerra, pois erram passageiros de um nível superior.
Papai que tinha estudado em Berlim e falava vários idiomas se animou de subir a serra e ver como era afinal a falada cidade de São Paulo. Mamãe ficou no navio que ia ficar três dias em Santos, e no dia seguinte papai desceu e falou “Krisia, arrume as nossas coisas que vamos ficar por aqui”. Meu tio teve uma briga com meu pai, mas não houve jeito, ele disse: “Gostei deste país e é aqui que vamos ficar”. O resto da família foi para o Rio, e eles ficaram aqui.
Logicamente que os irmãos fizeram as pazes e quando eu tinha 9 anos fomos para Washington DC os visitar e passamos o Natal lá. Foi aí que conheci meu primo e nos tornamos os melhores amigos. Ele vinha para cá, eu ia para lá, enfim era o irmão que não tive. Morreu com 42 anos de um ataque do coração dentro do aeroporto, voltando de uma viagem, mas esta altura era casado com a Carmen uma moça Venezuelana, e nos consideramos primas de sangue, e ela tinha tido 4 filhos,3 que vivem nos EUA e um que vive na Suíça.
Mais tarde se casou com um suíço, Rudi Stalder e moram lá felizes e contentes. Ana e Ricardo que estudaram perto de Boston moraram na casa dela, antes do segundo casamento dela, todos nos damos bem, já estiveram aqui,até com o neto.Tenho outros 2 primos que moram em N.York, mas simplesmente não nos falamos e nem nos vemos. Considero que tudo é química, as pessoas se atraem e ao mesmo tempo, se você conhece outra pessoa no mesmo lugar e no mesmo dia, simplesmente não te interessa, por quê? É química.
Achei muita graça nas pessoas que curtiram ou não curtiram no Facebook e uma prima minha que mora nos States que reclamou de eu não ter falado deste meu lado polonês, que alias gosto demais. Quando meus queridos pais vieram da Europa a intenção era ir para os States, onde meu tio, irmão de papai que era Jornalista já tinha um emprego organizado por cartas com um Jornal. Como estavam em plena guerra, os navios de passageiros não faziam o percurso Europa -> USA, mas tinham que viajar da Europa para Santos, esperar, e depois seguir do Rio para New York.
Acho que ficaram dois meses em Lisboa e finalmente embarcaram, com a intenção de ir para os States, ainda tinha minha avó, e meu primo, filho dos meus tios.
Ao chegar ao porto de Santos tinham pessoas de todas as nacionalidades para saber se alguém conhecido tinha chegado e para saber das noticias da guerra, pois erram passageiros de um nível superior.
Papai que tinha estudado em Berlim e falava vários idiomas se animou de subir a serra e ver como era afinal a falada cidade de São Paulo. Mamãe ficou no navio que ia ficar três dias em Santos, e no dia seguinte papai desceu e falou “Krisia, arrume as nossas coisas que vamos ficar por aqui”. Meu tio teve uma briga com meu pai, mas não houve jeito, ele disse: “Gostei deste país e é aqui que vamos ficar”. O resto da família foi para o Rio, e eles ficaram aqui.
Logicamente que os irmãos fizeram as pazes e quando eu tinha 9 anos fomos para Washington DC os visitar e passamos o Natal lá. Foi aí que conheci meu primo e nos tornamos os melhores amigos. Ele vinha para cá, eu ia para lá, enfim era o irmão que não tive. Morreu com 42 anos de um ataque do coração dentro do aeroporto, voltando de uma viagem, mas esta altura era casado com a Carmen uma moça Venezuelana, e nos consideramos primas de sangue, e ela tinha tido 4 filhos,3 que vivem nos EUA e um que vive na Suíça.
Mais tarde se casou com um suíço, Rudi Stalder e moram lá felizes e contentes. Ana e Ricardo que estudaram perto de Boston moraram na casa dela, antes do segundo casamento dela, todos nos damos bem, já estiveram aqui,até com o neto.Tenho outros 2 primos que moram em N.York, mas simplesmente não nos falamos e nem nos vemos. Considero que tudo é química, as pessoas se atraem e ao mesmo tempo, se você conhece outra pessoa no mesmo lugar e no mesmo dia, simplesmente não te interessa, por quê? É química.
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