Texto 21

Estive com meus filho Lorenzo e família em Comandatuba para passar os feriados de 7 de Setembro. Imagine que o lugar já tem 23 anos e está muito bem conservado. É uma lembrança para toda a vida, deles e minha também. O importante é tomar café da manha com eles, almoçar e jantar, ficar na piscina curtindo um tempo lindo.
Agora vou com a Claudia e o Theo em novembro para o Club Mediteranee aqui em SP, o chato das viagens é o aeroporto, por isso escolhemos ficar aqui e ir de carro. Ainda falta o Georgito com filhos.
Quero contar para vocês que finalmente criei meu Blog que chama-se “ As Histórias de Alice” acho que vai ajudar quem perdeu algum dos textos que escrevo.
Falando agora sobre televisão, é um assunto que não sou muito adepta. Não perco o Jornal da Band, Jornal Nacional, novela, e estou adorando este seriado que esta no fim, será que alguém da Globo percebeu como é muito,mas muito bom, falarmos daquela época?  Será que vão continuar a mostrar para os alienados que a Ditadura foi algo realmente sério? Entretanto, acho que aconteceu pois tinha que acontecer, como agora o Lava Jato nos dias atuais. Tinha que acontecer, eu sinto que esta tudo melhorando passo a passo.
Morar, quando nasci, morei em Higienópolis e adorava lá. Depois me mudei para o Pacaembu onde papai construiu uma casa e também tenho só boas recordações. Então me casei e fui morar em um apartamento na São Carlos do Pinhal que DETESTEI. Como meu pai de presente de casamento me deu um apartamento na Albuquerque Lins, imediatamente falei que não queria e ele me deu um terreno no Pacaembu. Assim, vendi o apartamento e construí uma casa que todo mundo adorava. Era muito gostosa, dei mil festas, aniversários de crianças, foram ótimos anos da minha vida. Separei-me do Georges na casa, mas como ela era minha continuei lá após me casar com o Sandro. Até eu descobrir o terreno na Rua das Jabuticabeiras e fazer o Sandro comprar lá. Construímos a casa com o Gasperinni, mas ao me separar do Sandro fui com o Luiz morar em um apartamento muito bom na Bela Cintra. Quando os avós Schnyder dos meus filhos faleceram, peguei meus filhos e alugamos uma casa na Praça das Guianas, onde ficamos 5 anos.
Ao me separar do Luis, voltei para o meu apartamento e foi ai que minha mãe veio morar comigo, por 12 anos. Quando ela morreu, a primeira coisa que eu consegui raciocinar foi que queria sair de lá, pois tinha muitas recordações com ela naquele apartamento. Então minha filha Ana, juntamente com um amigo meu acharam o apartamento onde moro agora no Itaim Bibi.
Todo mundo achou que eu estava louca de sair da Bela Cintra, pois era perto das maravilhosas lojas da Oscar Freire e podia passear por lá a vontade. Mas digo uma coisa pra vocês: eu não me lembro de nenhuma vez que saí para ficar passeando por lá. Sempre que saia era para um lugar pré-definido.
Agora que moro no Itaim, que chamo de “Soho Brasileiro” escuto muito “Ah, que bom que você esta perto da João Cachoeira que tem tudo" e percebo que também não fico dando voltinhas aqui no bairro. Pelo visto detesto bater pernas e olhar lojas. 

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